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Bancos públicos impulsionam a expansão da energia solar e aceleram a descarbonização no Brasil | Brasil 247

Linhas de crédito viabilizam projetos que devem gerar 3,6 milhões de empregos e colocar a energia solar como 33% da matriz elétrica até 2030

Por Guilherme Levorato, Brasil 247

A energia solar fotovoltaica virou protagonista da transição energética brasileira — e o crédito público é o motor que está acelerando essa virada. Em entrevista ao Brasil 247, Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), afirma que a fonte “só alcançou a relevância atual graças a uma série de fatores, como criação de um marco legal e regulatório sólido, políticas públicas e fiscais mais adequadas […] e maior acesso a crédito para financiamento de projetos”.

A energia solar pode responder por cerca de 33% de toda a matriz elétrica nacional até 2030, com 3,6 milhões de empregos acumulados no período. Desde 2012, já são mais de 1,4 milhão de postos diretos e indiretos criados, num movimento que reduz emissões, barateia a conta de luz e fortalece a competitividade de empresas brasileiras.

Bancos públicos, a alavanca da transição

O desenho do financiamento explica boa parte do salto. Sauaia destaca que “o financiamento foi decisivo para a expansão da energia solar no Brasil”, citando a articulação com BNDES e Banco do Nordeste desde 2013 e a criação do FNE Sol. O modelo se expandiu com Banco da Amazônia (FNO) e Banco do Brasil (FCO); o BNDES passou a usar recursos do Fundo Clima, via repasses, para alcançar residências, comércios, indústrias e prefeituras.

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