Energisa antecipa em dois meses primeira fase do “Ilumina Pantanal”

24/02/22 | São Paulo

Reportagem publicada pela Foto Volt

Programa que amplia acesso à energia elétrica no sul mato-grossense já entregou sistemas solares fotovoltaicos a mais de 2000 famílias

Na última sexta-feira (18) foi celebrada a conclusão, dois meses antes da data prevista, da etapa inicial do Programa Ilumina Pantanal, desenvolvido pela Energisa em parceria com o Ministério de Minas e Energia, Aneel e Governo de Mato Grosso do Sul. Foram beneficiadas 2167 unidades consumidoras, sendo 77 atendidas por rede de distribuição convencional e 2090 por meio de geradores solares fotovoltaicos batizados de SIGFI – Sistemas Individuais de Geração Elétrica com Fonte Intermitente. As famílias receberam um kit formado por quatro módulos fotovoltaicos e uma bateria de lítio, além de tomadas e lâmpadas de LED. Algumas casas receberam também geladeiras.

Segundo o Grupo Energisa, depois de beneficiar famílias de ribeirinhos e produtores locais, o Ilumina Pantanal chegou a comunidades indígenas do Pantanal sul-mato-grossense. Em face da grande demanda, foi priorizado “o atendimento a serviços públicos, escolas e localidades mais carentes, como os ribeirinhos do rio Paraguai, os colonos do Paiaguás e comunidades indígenas, além dos produtores rurais”, informou Marcelo Vinhaes, diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul. A empresa investiu R$ 134 milhões no programa, abrangendo os municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda.

O Ilumina Pantanal é tido como referência para outros estados e foi premiado internacionalmente na categoria de melhor Projeto Solar (Solar & Storage Live 2021). Segundo o coordenador Heber Selvo, além da geração de emprego e renda, o programa trouxe modernização e tecnologia para as escolas e benefícios para as famílias: economia com a melhor conservação dos alimentos, segurança e proteção contra animais selvagens à noite, e conforto, por possibilitar o uso por exemplo do ventilador, um “ eletrodoméstico desconhecido por alguns em pleno século XXI”, afirma. A chegada da energia também é fundamental para pesquisas científicas sobre a fauna da região, em especial da onça-pintada, afirma a Energisa.