Mercado

A energia solar fotovoltaica é a fonte de energia que mais cresce no mundo. O Brasil é um dos países mais ensolarados e tem um tamanho continental que lhe dá a oportunidade de se tornar uma nação líder em energia solar fotovoltaica. Ainda há muito potencial a ser desenvolvido! Confira a posição atual do Brasil no ranking mundial:

Fonte: ABSOLAR, 2020. | IEA PVPS, 2018-2020. | IRENA, 2020.

Trajetória da energia solar fotovoltaica no Brasil

2010

Publicação da Consulta Pública nº 015/2010 da ANEEL, com o objetivo de reduzir as barreiras para a instalação da geração distribuída (GD) a partir de fontes renováveis de energia no Brasil.

2011

A Portaria INMETRO nº 004/2011 e a Chamada Pública nº 013/2011 aprimoram regras fundamentais e reúnem conhecimentos relevantes para subsidiar decisões sobre como a GD solar fotovoltaica deve operar no País.

2012

Publicação da REN 482/2012: nasce o sistema de compensação de energia elétrica!

2013

Fundação da ABSOLAR e realização do primeiro leilão de energia solar FV do Brasil, em Pernambuco. Simultaneamente, o mercado de GD solar fotovoltaica aos poucos começa a se desenvolver.

2014

Realização do primeiro leilão nacional de energia solar fotovoltaica, o Leilão de Energia de Reserva (LER), resultando em 31 contratos de energia solar fotovoltaica em larga escala, com capacidade total de 889,66 MWac.

Abril – 2015

Publicação do Convênio ICMS nº 16/2015 que autoriza os estados brasileiros a conceder isenção dos impostos estaduais sobre a energia injetada (net-metering). A isenção vale para os projetos de geração distribuída, nas modalidades de geração junto a carga e autoconsumo remoto, com até 1 MW de capacidade instalada.

Outubro – 2015

A Lei nº 13.169/2015 determinou a isenção dos tributos federais PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre a parcela de energia injetada, para os projetos de geração distribuída nas modalidades de geração junto a carga e autoconsumo remoto.

Dezembro – 2015

Criação do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD).

2017

A energia solar fotovoltaica participa pela primeira vez do Leilão de Energia Nova A-4, resultando em 20 contratos de grande escala.

Janeiro – 2018

A energia solar fotovoltaica atinge seu primeiro gigawatt (GW) de capacidade instalada no Brasil!

Maio – 2018

A ANEEL abre a Consulta Pública nº 010/2018 para rever as regras para a geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil.

Janeiro – 2019

A geração centralizada solar fotovoltaica atinge 2 GW de capacidade instalada acumulada e se torna a 7ª maior fonte de energia elétrica do Brasil, superando a nuclear!

Junho – 2019

A geração distribuída solar fotovoltaica atinge seu primeiro GW de capacidade instalada!

Agosto – 2019

Todos os estados brasileiros aderem ao Convênio ICMS nº 16/2015, concedendo a isenção fiscal estadual para o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

Outubro – 2019

A fonte solar fotovoltaica participa pela primeira vez do Leilão de Energia Nova A-6, resultando em 11 contratos de larga escala.

2020

A geração distribuída solar fotovoltaica atinge 4 GW de capacidade instalada!

O que ganhamos ao investir em energia solar fotovoltaica?

A energia solar FV tem um imenso potencial e proporciona uma vasta gama de benefícios positivos para as empresas, governos e a sociedade em geral.,
O setor contribui para o desenvolvimento sustentável do mundo e do País, especialmente em três esferas: ambiental, socioeconômica e estratégica.

Veja abaixo alguns destaques dos impactos positivos da energia solar FV:

• Forte criação de empregos locais, com uma média anual de 30 empregos por MW instalado.
• Fortalecimento das economias locais, regionais e nacional.
• Diversificação da matriz elétrica brasileira e melhoria da segurança do abastecimento.
• Redução das perdas de transmissão e distribuição no sistema elétrico, ajudando a reduzir os custos na conta de luz dos consumidores.
• Geração de energia limpa, renovável e sustentável para a sociedade.
• Aumento do uso de energia renovável no Brasil.
• Redução das emissões de dióxido de carbono e outras substâncias nocivas.
• Contribuição para a meta de redução de emissões de gases de efeito estufa no País (NDC).