Governo avalia incluir fonte solar em novos leilões e criar marco legal para armazenamento

07/07/22 | São Paulo

Reportagem publicada pelo Mega What

As exigências do mercado de capitais para o combate às emissões de gás carbônico e a trajetória de redução de custos de equipamentos formam um ambiente promissor para a fonte solar fotovoltaica. Os investimentos na indústria de geração de energia solar brasileira podem superar R$ 160 bilhões nos próximos dez anos, de acordo com projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

No fim de junho, representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) se reuniram com o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. No encontro, ouviram dele que é oportuno incluir a fonte solar no leilão de geração de energia nova A-6, marcado para 16 de setembro, assim como incluir fontes renováveis e armazenamento de energia no leilão de reserva de capacidade, previsto para o fim do ano. Além disso, houve a sinalização de que a geração distribuída (GD) possa ser contemplada com debêntures de infraestrutura incentivada e sobre a possibilidade de um marco legal para o armazenamento de energia.