Compagás e CIBiogás formam parceria para projetos de biometano no Paraná

20/07/20 | São Paulo

O Presente 

Em reunião ordinária realizada na última quarta-feira (15), o Conselho de Administração da Copel aprovou a venda de 100% das ações da Copel Telecom, subsidiária integral da holding na área de telecomunicações. A decisão foi tomada com base na conclusão de estudos validados por assessores externos independentes. Agora começa a etapa externa da privatização, com a abertura de um virtual data-room com informações detalhadas sobre o processo de desinvestimento para o mercado. O processo também será submetido à análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Além disso, será agendada uma audiência pública virtual sobre o desinvestimento, a ser operacionalizada em conjunto com a B3. Preço mínimo e demais condições da operação serão divulgados em edital. Especialistas de mercado estimam que o valor total da venda da Telecom pode chegar a algo em torno de R$ 1,5 bilhão.

Porto de Paranaguá

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) autorizou que a Portos do Paraná faça o leilão de arrendamento de uma nova área de veículos, no Porto de Paranaguá. A autoridade portuária paranaense é a primeira do Brasil a obter a autorização para leiloar um terminal em seu porto. A área PAR12 fica no lado leste do cais, na retaguarda do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Destinado para movimentação de veículos, o projeto prevê área de 74 mil metros quadrados e arrendamento no modelo greenfield, ou seja, sem estrutura física. A direção dos portos do Paraná recebeu autonomia para administrar contratos de exploração de áreas dos portos organizados, em agosto de 2019.

Compagas e CIBiogás

A Compagas (Companhia Paranaense de Gás) anunciou uma parceria com o CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis). O termo de compromisso tem como principal objetivo desenvolver estudos e projetos de biometano no Paraná. O CIBiogás atua, desde 2012, no fomento do uso de energias renováveis, com foco no biogás, cuja matéria-prima tem origem a partir de resíduos como bagaço de vegetais, esterco, lixo e palhas. Assim, nasce uma cadeia em que nada é descartado e, por fim, ainda sustenta o fornecimento de energia. O termo de cooperação prevê trabalhos conjuntos para viabilizar essa cadeia no Paraná.

Loja da NBA

Curitiba deve ganhar a primeira loja do Sul do país da NBA, a principal liga de basquete do mundo. A NBA Store será inaugurada no shopping Jockey Plaza no dia 13 de agosto (data que poderá ser alterada por conta da pandemia de Covid-19). No espaço de 135 metros quadrados, fãs do esporte poderão adquirir produtos licenciados pela liga em um ambiente customizado. A abertura da loja faz parte do projeto de expansão do braço de merchandising da NBA. De acordo com a própria liga, o Brasil é o principal mercado de varejo da NBA fora dos Estados Unidos. As lojas por aqui funcionam com operadores nacionais (empresários que tocam o negócio sob supervisão da marca). A NBA tem sete unidades de sua loja no Brasil – todas em São Paulo e Rio de Janeiro.

Romagnole inaugura unidade

A Romagnole Produtos Eletrônicos, empresa de Mandaguari, no Noroeste do estado, inaugurou no início do mês uma unidade chamada Acrom, de fabricação de aço para placas de energia fotovoltaica – um dos negócios em que a fabricante de transformadores, ferragens, artefatos de concreto e demais equipamentos de geração e transmissão de energia tem apostado. A empresa investiu de R$ 12 milhões com planos para abastecer sua indústria de geradores de energia solar. A unidade deve produzir cerca de 4 mil toneladas de aço por mês.

Atividade do comércio

O Indicador da Serasa Experian que mede a atividade do comércio teve alta de 16,5% em junho, na comparação com maio deste ano, e registrou o segundo crescimento mensal consecutivo, feitos os devidos ajustes sazonais. A expansão foi verificada em todos os setores analisados, com destaque para o segmento de Móveis, Eletrodomésticos, Eletrônicos e Informática, que teve a maior alta na relação mensal (29,2%).

Setores

Ainda na avaliação por segmentos, o segundo lugar ficou com Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (24,5%), enquanto o terceiro com Material de Construção (23,9%). Na sequência estão Combustíveis e Lubrificantes (21,6%); Veículos, Motos e Peças (15,3%); e Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (3,1%). Na comparação com junho de 2019, houve queda de 20,5% no nível de atividade do comércio.

Oferta apertada

Com aperto na oferta e o forte ritmo da comercialização registrado até o momento no Brasil, as indústrias processadoras de soja e tradings, principalmente no sul do país, estão procurando soja no Paraguai. “Está se confirmando um sentimento que já vínhamos trabalhando em nossas análises”, avalia o analista e consultor de Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque, que acredita que o volume importado pelo país – não só do Paraguai – poderá chegar a 1 milhão de toneladas. “Seria um total de compras inédito. Mas é possível que esse número seja alcançado”, projeta. O ritmo dos embarques no primeiro semestre foi muito forte, superando todas as expectativas. O Brasil exportou 60,35 milhões de toneladas de janeiro a junho, 38% acima das 43,728 milhões de toneladas exportadas no mesmo período de 2019.

Alta na produção

A produção brasileira de carne de frango deverá crescer entre 3% e 4% em 2020, alcançando o total de 13,7 milhões de toneladas neste ano, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os números foram apresentados na última quinta-feira (16) em coletiva de imprensa virtual. As exportações do setor também devem crescer em patamares equivalentes, entre 3% e 5%, alcançando até 4,45 milhões de toneladas, prevê a associação. No mercado interno, as projeções indicam elevação de 2,5%, com total de 43,9 quilos per capita ano em 2020. Em carne suína, a produção prevista para o ano é 4% a 6,5% maior em relação ao efetivado em 2019, alcançando até 4,25 milhões de toneladas, segundo as projeções da associação. A entidade antevê um salto expressivo nas exportações do ano, podendo alcançar pela primeira vez 1 milhão de toneladas, 33% a mais que o efetivado em 2019.

Produção de carne suína

No segundo trimestre de 2020, a produção de carne suína do país asiático teve queda de 4,7% ante igual período do ano anterior, atingindo 9,6 milhões de toneladas, segundo cálculos da agência Reuters com base em dados divulgados na última quinta-feira (16) pelo Departamento Nacional de Estatísticas Chinês, que indicaram um recuo de 19,1% nos seis primeiros meses do ano. Embora a cifra represente algum progresso em relação à queda de quase um terço verificada no quarto trimestre de 2019, os números semestrais voltam a ressaltar a enorme tarefa que a China enfrenta para recuperar suas criações após a peste suína africana varrer o país desde o fim de 2018 – analistas acreditam que o rebanho encolheu em até 60%. A China abateu 251,03 milhões de porcos nos seis primeiros meses deste ano, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas, queda de 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. O rebanho do país teve diminuição de 2,2% no ano a ano, para 339,96 milhões de cabeças ao final de junho.

Preço do milho caiu

Os preços do milho devem continuar firmes, de acordo com a Consultoria Cogo. Os fatores que dão sustentação à perspectiva são: oferta retraída, dólar em patamares firmes elevando a paridade de exportação nos portos brasileiros, consumo interno aquecido para o segmento de rações animais e maior movimentação de embarques para o exterior no decorrer de julho. O indicador do milho Esalq/BM&F, está cotado a R$ 49,78 por saca de 60 quilos, com alta de 4,2% nos últimos 30 dias e de 36,4% nos últimos 12 meses, mas acumula uma retração de 13,3% em relação ao pico deste ano, registrado em março de 2020. Nos primeiros oito dias úteis de julho, o Brasil exportou 809.410 toneladas de milho, com volume diário 132% maior do que o embarcado em junho de 2020.

Serviço de Inspeção Federal

Segundo o levantamento, a demanda por certificação sanitária para fins de exportação de produtos de origem animal do Brasil teve um aumento de 11% em junho deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O total de Certificados Sanitários Internacionais emitidos em junho foi de 32.153. Estão registrados no SIF 3.318 estabelecimentos de produtos de origem animal nas áreas de carnes e produtos cárneos, leite e produtos lácteos, mel e produtos apícolas, ovos e pescado e seus produtos derivados. Segundo o documento, no mês de maio foram realizados 132 turnos adicionais de abate que foram requisitados de forma emergencial pelos abatedouros frigoríficos de aves, bovinos e suínos registrados junto ao SIF.

Paraguai exporta carne

O frigorífico paraguaio Frigomerc, da empresa brasileira Athena Foods, concluiu em 07 de julho a primeira exportação de carne bovina congelada do país para a Arábia Saudita, mercado que foi ativado em janeiro após dois anos de trocas rigorosas entre as autoridades. O embarque envolveu 12 toneladas de carne bovina por rio, e espera-se aumentar os volumes exportáveis de acordo com a demanda nos próximos meses, afirmou a Câmara Paraguaia de Carne. Também “existe a possibilidade de enviar carne fresca por via aérea”. A Arábia Saudita “constitui um mercado potencial para a diversificação da carne paraguaia”, com uma importação anual estimada de 60.000 toneladas, cujos principais fornecedores são o Brasil, com 70% de participação de mercado; e Austrália, com 20%.