Construção de usina fotovoltaica da Cassems para abastecimento da rede hospitalar está na reta final

09/10/20 | São Paulo

EnfoqueMS 

Além de economia financeira, a usina oferece impacto zero no meio ambiente

A construção da usina fotovoltaica da Cassems entra na reta final para produção de energia elétrica renovável. Após meses de construção, as unidades da rede própria receberão esse esse novo investimento do plano de saúde, que garantirá economia de 5,5 milhões ao ano, com durabilidade das placas solares de, no mínimo, 25 anos. Ao final desse período, a economia prevista é de 227 milhões de reais. Todas as Unidades Hospitalares da Caixa dos Servidores, exceto a de Três Lagoas, serão abastecidas por energia solar fotovoltaica.

O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, explica que a inflação na saúde é, em média, 3 vezes maior que a inflação geral e, por esse motivo, uma administração cuidadosa é fundamental para a boa gestão da operadora.

“A construção da usina fotovoltaica faz parte de um pacote de medidas administrativas adotadas pela Cassems com o objetivo de reduzir gastos e melhorar o fluxo de atendimento. Confirmando a vocação de uma empresa inovadora, buscamos o que há de mais moderno e sustentável em energia. Nós crescemos e queremos crescer muito mais, mas, sempre, prezando pelo equilíbrio e pela sustentabilidade ambiental e financeira”.

Rojes Pereima, diretor geral da Fontesul, empresa responsável pela construção da usina fotovoltaica, explica que a usina funcionará em um sistema de troca energética, norteado pela normativa 428 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEL). “A energia será gerada neste local, entregue para empresa de distribuição de energia elétrica e, então, o valor financeiro da carga energética produzida será abatido nas contas de luz das unidades hospitalares da Cassems”.

A estrutura da usina fotovoltaica da Caixa dos Servidores conta com 6 hectares de placas, 2 hectares com almoxarifado e alojamento para as equipes de trabalho, além de uma reserva com 7 hectares de eucalipto. São 16.290 módulos solares para fornecer energia. Pereima salienta os benefícios da utilização de energia solar, no que tange ao meio-ambiente.

“A produção de energia solar não gera resíduos para a atmosfera e também não oferece impacto negativo para os lençóis freáticos. A sua base é bem simples, que é a cravação direto ao solo com base concretada. Chegando ao final da vida útil das placas solares, a reciclagem é feita de maneira simples, sem agredir o meio ambiente”.

Investimento

Para a construção da obra, a Caixa dos Servidores financiou 19 milhões de reais via Fundo Constitucional de Financiamento do Centroeste, sendo 70% do valor da construção e desemboçou os outros 30%, em 8 milhões de reais. Com o investimento, os custos da obra serão pagos em seis anos.