Empresa de energia abre licitação para a criação de 4 projetos de usinas fotovoltaicas flutuantes no estado de São Paulo

14/10/20 | São Paulo

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O fornecedor de energia do estado de São Paulo busca propostas para quatro projetos de usinas fotovoltaicas flutuantes, de 1 MW a 30 MW.

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), fornecedora de energia para o estado de São Paulo, lançou uma licitação para a implantação de quatro projetos fotovoltaicos flutuantes em escala pública.

As matrizes serão construídas no maior reservatório de água do estado, que abriga uma hidrelétrica de 880 MW. A usina fornece eletricidade para cerca de 1,8 milhão de pessoas e também é usada para pesca e natação. A EMAE busca propostas para projetos de 1 MW a 30 MW. As instalações venderão energia tanto no mercado regulado quanto no livre, disse a empresa.

Um projeto piloto que já foi desenvolvido na barragem demonstrou a viabilidade de projetos flutuantes no local escolhido, disse a EMAE. Os desenvolvedores interessados têm até 9 de dezembro para enviar suas propostas.

Vantagens da usina flutuante

O Brasil hospeda outra usina solar flutuante de 1 MW na Barragem de Sobradinho, uma usina hidrelétrica de 175 MW no rio São Francisco em Sobradinho, no estado da Bahia.

O projeto, que será expandido para 5 MW, foi lançado pela empresa em 2016. A Chesf também instalou um painel fotovoltaico flutuante piloto na Barragem de Balbina , uma usina hidrelétrica e usina de energia no rio Uatuma, na floresta amazônica.

O PV flutuante oferece vantagens particulares no Brasil, pois os módulos PV e as estruturas de montagem flutuantes podem ajudar a reduzir a evaporação de reservatórios de água já desafiadores. Eles também podem aumentar o fornecimento de eletricidade durante as secas.