Ações de curto e médio prazo sobre curtailment e acesso à rede são discutidas pela EPE e ABSOLAR

17/04/25 | São Paulo

Por meio de videoconferência, a ABSOLAR e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) debateram os entraves à conexão de usinas na transmissão e os cortes de geração na rede de supervisão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e as ações de curto e médio prazo a serem realizadas pela EPE.

Entre elas, está a realização de estudos de expansão para definição de obras de soluções regionais; soluções para redução das restrições de intercâmbio entre subsistemas; a realização de diagnóstico de controle de tensão no Sistema Interligado Nacional (SIN). Também foram abordados o uso de novas tecnologias que permitam realizar análises e simulações mais precisas e a realização de estudos de expansão da oferta de geração de energia elétrica.

Durante a reunião, a EPE informou que o excedente de energia é considerado na elaboração da expansão otimizada do Cenário de Referência e que há a previsão de redução do excedente no SIN até 2034, considerando o crescimento da carga e o uso de sistemas de armazenamento. O planejador, ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME), ressaltou também a redução das margens de escoamento do SIN, o que já ocasionou margens zeradas em várias subestações da região Nordeste, negativas de acesso à rede para geradores e a amplificação dos cortes de geração.

A ABSOLAR considera importantes para o setor solar fotovoltaico algumas indicações da EPE como: a necessidade de instalação de novas linhas de transmissão e de melhorias na operação do sistema previstas para o período entre 2030 e 2034; e a inclusão no planejamento de uma capacidade significativa de baterias para contribuir com a otimização dos recursos e cortes de geração de energia elétrica.