21/06/22 | São Paulo
Artigo publicado na Fotovolt
Por Camila Nascimento, Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk
O mercado de energia solar, embora ainda novo dentro da economia nacional, cresce de forma exponencial, tanto nas usinas de grande porte quanto nos sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Há atualmente no País mais de 16 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica.
Desde 2012, o setor fotovoltaico já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Estima-se que há mais de 20 mil empresas que atuam no setor no País, entre fabricantes, distribuidoras, integradores, instaladores, consultorias, instituições financeiras, entre outros. O avanço do mercado exige, por sua vez, serviços e profissionais cada vez mais especializados, justamente para atender a crescente demanda por experiência, qualidade e performance de consumidores e investidores.
Um dos elos centrais na cadeia de valor do setor solar são as empresas integradoras, por estarem na linha frente, próximas aos consumidores. Por isso, são responsáveis pela qualidade, atendimento e satisfação dos clientes na ponta e são um termômetro para os pontos de aprimoramento identificados junto aos consumidores e clientes do mercado e do setor.
Desta forma, é fundamental a especialização constante dos integradores. É neste aspecto que se revela cada vez mais estratégico o consagrado conceito de garantir uma positiva “experiência do cliente”. Vale ressaltar, portanto, que os pilares para atingir tais objetivos estão calcados na transparência da negociação e atenção à qualidade dos produtos e serviços. Isso pois, no final das contas, a venda deve estar associada à responsabilidade em suprir as expectativas dos consumidores, explicando detalhadamente os processos do fornecedor e os passos até que se possa efetivamente gerar a própria energia elétrica limpa e renovável, livre das altas contas de luz e satisfeitos com o investimento feito e a performance de seu sistema fotovoltaico.
Vale lembrar, ainda, que para o ano de 2022, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) projeta um crescimento acelerado nos sistemas de geração própria solar, em decorrência da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia renovável. Trata-se do melhor momento para se investir em energia solar, justamente pelo período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até o início de janeiro de 2023.
Além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda, aumento da competitividade e fortalecimento da sustentabilidade do Brasil.