30/01/23 | São Paulo
Crescimento populacional e mobilidade urbana são conceitos diferentes, mas que andam lado a lado quando o assunto é projeção de cidades. Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU – a população mundial atingiu o marco de 8 bilhões em novembro de 2022. Esse dado impacta diretamente sobre a forma como as cidades se organizam para que essas pessoas se desloquem de um local para outro.
A pesquisa “Viver em São Paulo: Mobilidade Urbana” – realizada pela Rede Nossa São Paulo – revela que moradores da capital levam mais de duas horas diárias no trânsito para chegar ao trabalho. São mais de 520 horas por ano, que poderiam ser gastas em lazer, esporte e educação, por exemplo.
Para que essa realidade seja mudada e as pessoas passem menos tempo no trânsito, é necessário que novos planejamentos sejam feitos com soluções sustentáveis, uma vez que automóveis são grandes emissores de gases do efeito estufa – GEEs.
Para que tudo isso seja colocado em prática, é necessário que as cidades tenham estrutura para atender essas novas demandas. Por mais que o País tenha muito a evoluir e aprimorar, já existem ações bem interessantes rolando.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM – transposta em média 2 milhões de pessoas por dia através de 92 estações. Duas delas – Vila Olímpia e Cidade Jardim – fazem o uso da energia solar para o funcionamento dos trens e iluminação do local, por exemplo, além de possuírem jardins que filtram a água da chuva es utilizam na operação das estações. A presença de bicicletários e carregadores de bicicletas também estão presentes nessas linhas.
E ai, quer se aprofundar ainda mais sobre o assunto? Confira o episódio “Mobilidade urbana sustentável: como a energia solar pode ser utilizada?” do rolê sustentável. Nele, você pode conhecer ainda mais sobre as estações sustentáveis e conferir análises de profissionais de peso sobre o assunto!
Vamos juntos pensar sustentável?
