A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) energizou, nesse fim de semana, duas importantes obras para o abastecimento de eletricidade da Capital gaúcha. A estatal finalizou a subestação Rincão, localizada no bairro Belém Velho, na

10/08/16 | São Paulo

Jornal do Comércio

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) energizou, nesse fim de semana, duas importantes obras para o abastecimento de eletricidade da Capital gaúcha.

A estatal finalizou a subestação Rincão, localizada no bairro Belém Velho, na avenida Afonso Lourenço Mariante, e uma linha de transmissão que se estende da subestação Porto Alegre 9 (situada próxima à Arena do Grêmio, do outro lado da rodovia) até onde será implementada a subestação Porto Alegre 7 (na rua Voluntários da Pátria com a rua Ramiro Barcelos).

O diretor de distribuição do grupo, Júlio Elói Hofer, destaca que os empreendimentos, além de melhorarem a qualidade do fornecimento de energia, permitirão a expansão do consumo se, por exemplo, uma empresa resolver se instalar próxima às regiões beneficiadas.

Os recursos para a concretização dos projetos, superiores a R$ 40 milhões, foram obtidos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Francesa de Desenvolvimento.

A subestação Rincão, que demorou aproximadamente dois anos para ser finalizada, abrangeu um investimento de R$ 20,6 milhões.

A principal função do complexo é atender à zona Sul da cidade, beneficiando em torno de 30 mil clientes.

Já a linha de transmissão subterrânea, que custou R$ 20,1 milhões e tem tensão de 69 kV, liga a zona Norte à área central do município, perfazendo um total de 11 quilômetros e favorecendo em torno de 40 mil clientes.
 

Enquanto a subestação 7 não for terminada, a linha será conectada a uma móvel que irá operar no local destinado à unidade fixa. A construção da subestação 7 deve custar cerca de R$ 25 milhões e levar de 18 a 24 meses.
Hofer explica que o foco dessas iniciativas é possibilitar a transferência de carga de energia do Centro para a região Norte e vice-versa.
 
O diretor detalha que a opção por uma linha subterrânea foi devido aos viadutos que se encontram nos arredores, questões ambientais, qualidade e confiabilidade do fornecimento de energia.