ABSOLAR e Ministério da Fazenda debatem papel da fonte solar na transição energética

06/02/23 | São Paulo

Reportagem publicada pelo Portal Solar

Potencial de desenvolvimento de um mercado competitivo de hidrogênio verde no País também foi abordado durante encontro


A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) debateu o papel da energia solar fotovoltaica na transição energética do Brasil com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O encontro ocorreu na quinta-feira (02/02). Conforme a entidade, também foi abordado o potencial de desenvolvimento de um mercado competitivo de hidrogênio verde no País.

A ABSOLAR também recomendou a inclusão da fonte solar fotovoltaica como alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, sobretudo com a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares, escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus e parques.

Além disso, a associação sugeriu um maior protagonismo da fonte solar nas contratações de leilões de energia elétrica do governo federal, argumentando que a tecnologia é mais competitiva no País e ajuda na redução da conta de luz da população.

“Para o Brasil se tornar a potência sustentável que se almeja, é preciso inverter a lógica de políticas públicas no setor de energia: diminuir subsídios, incentivos e desonerações às fontes fósseis e aumentar o apoio às fontes limpas e renováveis, bem como às novas tecnologias de armazenamento energético e o próprio hidrogênio verde”, comentou o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia.

“O maior apoio às fontes renováveis também pode impulsionar o processo da chamada ‘reindustrialização verde’, atraindo novas fábricas para o Brasil, com mais capital estrangeiro, novas oportunidades de negócios e novas tecnologias”, acrescentou.

O encontrou também contou com a participação de outros membros da entidade, como a vice-presidente de geração distribuída, Bárbara Rubim, a vice-presidente de investimentos e hidrogênio verde, Camila Ramos, o vice-presidente de geração centralizada, Ricardo Barros, e o conselheiro fiscal, Rodrigo Pedroso.