Agrivoltaico, BIPVs e sistemas flutuantes: soluções versáteis

12/05/22 | São Paulo

Reportagem publicada pelo Canal Solar

Confira os destaques para estes tipos de aplicações voltadas para áreas rurais e construção civil

Soluções que anteriormente eram aplicações de nicho, como agrivoltaico ou sistemas fotovoltaicos flutuantes, estão se tornando cada vez mais importantes na transição energética na Europa.

Só na Alemanha, o objetivo é adicionar novas instalações fotovoltaicas com uma potência de cerca de 140 GW até 2030 e explorar um novo espaço para implantação.

Além disso, a construção de prédios com integração da energia solar – BIPV (Building Integrated Photovoltaics – Integração Fotovoltaica na Construção Civil) – também é uma aposta do mercado europeu.

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Neste cenário, a Intersolar Europa está recheada de soluções para estas aplicações. Confira os destaques do Canal Solar.

O BIVP é uma tecnologia chave para alcançar a neutralidade climática, já que o setor de construção é responsável por até 40% das emissões de carbono em todo o mundo e cerca de 30% na Alemanha.

Diversos fabricantes da indústria fotovoltaica troueram para a Intersolar Europa soluções para serem integradas à construção de prédios e edifícios. Entre elas, a LONGi, que exibe em seu stand seus painéis BIPVs coloridos.

Sistemas agrivoltaicos é um método para o uso compartilhado de terras agrícolas para produção de alimentos e de geração de energia fotovoltaica. Especialistas apontam que este tipo de aplicação aumenta a eficiência do uso da terra e permite a produção de mais energia solar, preservando as terras aráveis.

A tecnologia agrovoltaica teve muito progresso e disseminação global nos últimos anos, com a produção global instalada de agrovoltaicos subindo de 5 MW em 2012 para cerca de 2,9 GW em 2020.

Entre os equipamentos exibidos na Intersolar Europa pensado neste tipo de aplicação, está o painel bifacial da fabricante Bisol Ilumina. O módulo possu espaçamento entre as células, facilitando a passagem da radiação solar para as plantas receberem a luz do Sol.

Especialistas preveem que as instalações fotovoltaicas flutuantes crescerão a uma taxa global anual de mais de 20% nos próximos quatro anos. Além disso, o ISE (Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar) em Freiburg, Alemanha, calculou que os lagos artificiais nas antigas minas de carvão marrom na Alemanha sozinhos têm o potencial técnico para gerar até 56 GW.