01/12/20 | São Paulo
Além de impacto zero ao meio ambiente, a usina garantirá economia de mais de 200 milhões, em 20 anos
A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) inaugura, na próxima terça-feira, a sua usina fotovoltaica para produção de energia elétrica renovável. Após meses de construção, as unidades da rede própria, exceto a de Três Lagoas, receberão esse novo investimento do plano de saúde, que gerará economia de mais de 200 milhões, em 20 anos. Ao final desse período, a economia prevista é de 227 milhões de reais.
De acordo com o Sistema S de empresas, a usina fotovoltaica da Cassems é a maior de todo o Centro-Oeste. Para a sua construção, não houve desmatamento de mata nativa e, ainda, as árvores frutíferas foram preservadas. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, o investimento da Caixa dos Servidores ainda gerou renda e emprego para 40 famílias.
O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, explica que, em ano de pandemia, uma administração cuidadosa é fundamental para a boa gestão da operadora.
“A construção da usina fotovoltaica faz parte de um pacote de medidas administrativas adotadas pela Cassems com o objetivo de reduzir gastos e melhorar o fluxo de atendimento. Confirmando a vocação de uma empresa inovadora, buscamos o que há de mais moderno e sustentável em energia. Nós crescemos e queremos crescer muito mais, mas, sempre, prezando pelo equilíbrio e pela sustentabilidade ambiental e financeira”.
A estrutura da usina fotovoltaica da Caixa dos Servidores conta com 6 hectares de placas, 2 hectares com almoxarifado e alojamento para as equipes de trabalho, além de uma reserva com 7 hectares de eucalipto. São 16.290 módulos solares para fornecer energia. Rojes Pereima, diretor geral da Fontesul, empresa responsável pela construção da usina fotovoltaica, salienta os benefícios da utilização de energia solar, no que tange ao meio-ambiente.
“A produção de energia solar não gera resíduos para a atmosfera e também não oferece impacto negativo para os lençóis freáticos. A sua base é bem simples, que é a cravação direto ao solo com base concretada. Chegando ao final da vida útil das placas solares, a reciclagem é feita de maneira simples, sem agredir o meio ambiente”.
Investimento
Para a construção da obra, a Caixa dos Servidores financiou 19 milhões de reais via Fundo Constitucional de Financiamento do Centroeste, sendo 70% do valor da construção e desembolsou os outros 30%, em 8 milhões de reais. Com o investimento, os custos da obra serão pagos em seis anos.