Ceará vai instalar geração solar em escolas

09/10/20 | São Paulo

FOTOVOLT 

Governo do Estado fez licitação para escolher empresa responsável por implantar miniusinas em 32 escolas

O governo do Ceará está licitando a instalação de miniusinas solares fotovoltaicas em 32 escolas públicas estaduais. Organizado pela Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), o certame, do tipo maior desconto, teve a entrega das propostas realizada no dia 23 de setembro e prevê investimento de R$ 9,1 milhões, proveniente do FIEE – Fundo de Incentivo à Eficiência Energética e Geração Distribuída do Ceará.

O projeto prevê a aquisição, instalação, operação e manutenção de sistemas fotovoltaicos em escolas da rede pública estadual, distribuídas em 31 municípios de todas as regiões do Ceará. Para a escolha das instituições de ensino, foram utilizados critérios técnicos, como maior consumo e retorno do investimento.

O uso dos recursos do FIEE, administrado pela Seinfra, se explica porque está entre seus objetivos incentivar a geração de energia renovável e o uso eficiente do recurso. A estimativa é de que o retorno sobre o investimento se dê, em média, em 4,3 anos.

Os sistemas serão instalados de acordo com cronograma estabelecido pela Seinfra, a partir de proposta apresentada e aprovada pelo Comitê Gestor do FIEE, com início previsto para ainda este ano e conclusão em 2023.

A intenção do governo cearense é também ajudar na consolidação do Estado como líder no Nordeste em geração solar, incluindo usinas centralizadas e geração distribuída.  No País, o Ceará figura em quarto em usinas de grande porte, com 2,2 GW, sendo 213 MW já em operação e o restante em construção ou breve construção.  Já em geração distribuída, de micro e miniusinas até 5 MW, o Ceará é o nono no País, com 121 MW.

Segundo o edital da licitação, o projeto será implementado em quatro etapas. Do total de R$ 9,14 milhões, R$ 1,01 milhão tem execução prevista para este ano, R$ 3,04 milhões em 2021, o mesmo valor em 2022, e R$ 2,03 milhões em 2023. A vencedora da licitação terá 33 meses para executar os serviços e o contrato com o governo será de 36 meses, a fim de prestar assistência operacional pós-implementação das usinas.