03/12/23 | São Paulo
Reportagem publicada pelo Contexto Exato
A China se tornou o maior consumidor de energia limpa e fabricante de equipamentos do mundo, com setores que incluem energia hidrelétrica, energia eólica, instalações fotovoltaicas (PV) e unidades de energia nuclear em construção, todos classificados em primeiro lugar, disse Zhang Shaogang, vice-presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, na Expo Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE) em Beijing.
Com a vantagem da produção em escala na nova cadeia da indústria energética, a China está fortalecendo ativamente a cooperação internacional em energia limpa e promovendo constantemente a construção da Iniciativa “verde” do Cinturão e Rota (ICR), disse Zhang.
A China realizou cooperação em energia verde com mais de 100 países e regiões, observvou ele. Os módulos fotovoltaicos e as turbinas eólicas fabricados na China detêm mais de 70% do mercado mundial, tornando o país asiático uma força importante na estabilização da indústria global de energia limpa e das cadeias de fornecimento, de acordo com Zhang.
O progresso da China no setor de energia limpa, que abrange todas as cadeias industriais de veículos fotovoltaicos, eólicos e de novas energias, fornece soluções práticas, econômicas e mutuamente benéficas para a transformação verde global, disse Lin Boqiang, diretor do Centro Chinês para Pesquisa em Economia de Energia da Universidade de Xiamen, disse ao Global Times na quarta-feira (29).
“As tecnologias de energia limpa da China são tão avançadas quanto as dos países desenvolvidos, e a cooperação prática entre a China e outros países impulsionará os avanços tecnológicos”, disse Lin, observando que a repressão de certos países ocidentais à China teria um impacto negativo na transição mundial para a energia verde.
Como um grande país responsável, a China atua seriamente na visão do desenvolvimento verde, apoia a construção e operação ecológica e de baixo carbono de instalações de infraestrutura e melhora a cooperação internacional na resposta climática.
A construção da Central Solar PV2 Al Dhafra, nos Emirados Árabes Unidos, construída sob contrato por uma empresa chinesa, foi totalmente concluída.
A China empreendeu outros projetos de energia limpa, como o projeto de energia eólica Sachal no Paquistão, a central térmica solar Noor III em Marrocos, a central fotovoltaica de Al Kharsaah no Qatar e a central fotovoltaica de Garissa no Quênia, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da China.
Tendo a usina hidrelétrica de Baihetan e a usina fotovoltaica Kela – a maior usina hidrelétrica complementar fotovoltaica do mundo – a província de Sichuan, no sudoeste da China, atraiu muita atenção na CISCE com sua transição para energia limpa. A província assinou vários acordos de cooperação internacional sobre energia limpa com um valor total de 1,8 mil milhões de yuans (254 milhões de dólares).
O embaixador turco na China, Ismail Hakki Musa, disse na CISCE que a transição para energia limpa é uma das prioridades da Turquia e “precisamos construir um futuro mais sustentável e mais verde. Estamos prontos para conduzir uma cooperação profunda com a China”, informou a mídia na quarta-feira.