Consumidores recorrem a microgeração de energia solar

04/09/15 | São Paulo

Ambiente Energia

Com a alta no preço da energia negócios de todas as áreas agora incluem na sua rotina ações para economizar na conta de luz no final do mês. Alguns optam por deixar as luzes menos tempo acesas e usar menos o ar condicionado, por exemplo, já outros vão além e investem nas energia renováveis.

Segundo a Aneel, desde 2013 o número de edifícios com painéis solares cresceu quase dez vezes. Continuando a onda otimista, a Absolar prevê que esse número chegue a mais de 1.000 até o fim do ano. A maioria das instalações, 71%, encontram-se em edifícios residenciais.

Apesar de não existirem produtores nacionais dos painéis e dos inversores, ­os aparelhos que transformam a irradiação em watts, a China aumentou muito a sua produção, barateando essa tecnologia.

É importante lembrar que, além do retorno financeiro, empresários devem se preocupar se o ambiente tem uma boa incidência de irradiação.

O imposto sobre o consumo de luz é um dos entraves para o investimento em energia solar. Para isso, o Confaz, órgão oficial que toma decisões sobre benefícios fiscais, definiu que os Estados só devem cobrar o consumo líquido de energia (ou seja, o que excede a geração). Mas, até agora, apenas seis Estados aderiram (São Paulo, Goiás, Tocantins, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará).
Fonte: Energio Nordeste