Convênio leva energia solar a três escolas públicas baianas

14/03/21 | São Paulo

Reportagem publicada no InfoSolar

Três unidades de ensino da rede pública da Bahia serão contempladas com a instalação de sistemas de energia fotovoltaica. Para a iniciativa, foi assinado um Termo de Cooperação Técnica pela Secretaria Municipal da Educação (Smed), por meio da Diretoria de Infraestrutura (Dire), e a Companhia Elétrica da Bahia (Coelba). As unidades que receberão as usinas solares são os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) Angelina Rocha de Assis e Mário Altenfelder, ambos no Lobato, e Professor Antônio Pithon Pinto, em Fazenda Coutos.

Serão instalados 198 geradores fotovoltaicos com capacidade total de produzir 130 mil quilowatt-hora (kWh) de eletricidade por ano, resultando numa economia anual de cerca de R$120 mil aos cofres públicos municipais.

Todo o processo será custeado pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Coelba, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Somados os painéis fotovoltaicos, instalação e manutenção por dois anos, os investimentos superam R$ 350 mil.

O secretário da Smed, Marcelo Oliveira, destaca a importância dessa cooperação técnica, que vai além da redução de gastos. “As fontes alternativas de energia são cada vez mais necessárias e estratégicas para o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Também há o aspecto pedagógico que pode ser desenvolvido junto aos alunos da rede municipal, que vão desde o contato com essa tecnologia até a conscientização ambiental”, diz.

O PEE tem trabalhado em ações que englobam a produção de energia limpa, como a solar e a eólica, e também a substituição de equipamentos que reduzam o consumo, como é o caso da troca de lâmpadas convencionais por LED.

Vitor Peixoto de Souza, engenheiro do Departamento de Eficiência Energética do PEE, destaca que o trabalho com a Smed tem o compromisso com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente e faz parte dos planos da empresa de eficientização de prédios públicos.

Com a implementação do projeto, a economia gerada pela captação de energia solar pode ser entre 50% a 90%. O assessor de suporte da Dire, Marcelo Araújo de Oliveira explica que partindo do princípio de que uma creche gasta em média R$4 mil por mês, a economia promovida pelo uso das placas pode chegar a R$ 3,6 mil por escola contemplada. “Ao longo do ano, essas três unidades somarão economia superior a R$120 mil por ano”, calcula.