Crise de energia: como superar dependência das hidrelétricas?

07/09/21 | São Paulo

Reportagem publicada no Estadão

O Brasil se destaca por sua matriz energética renovável. A chamada energia limpa é toda a produção que não emite substâncias poluidoras, como a energia solar, eólica, geotérmica, hidráulica, biomassa e maremotriz.

No Brasil, 62% da energia é gerada pelas hidrelétricas, uma fonte renovável. Essa porcentagem vem diminuindo nos últimos anos, dando lugar a outras fontes de geração de energia. Mesmo assim, o setor está saturado e não consegue dar conta da demanda do país, crise agravada por causa do clima e da falta de chuvas que esvazia reservatórios das hidrelétricas.

Uma das alternativas foi importar energia de países vizinhos e acionar mais usinas termelétricas, uma produção não renovável que além de causar mais impactos ambientais com a queima de combustíveis fósseis, encarece a conta de luz.

O custo elevado da energia impacta também na inflação dos produtos e no setor produtivo, dos serviços até a indústria e a construção civil. Para que o País não passe por essa situação novamente é necessário buscar soluções inovadoras a médio e longo prazo, como a diversificação da nossa matriz energética.

No episódio desta terça-feira do ‘Estadão Notícias’, vamos conversar sobre o futuro energético do país com o professor de Ciências Ambientais da UNIFESP, Décio Semensatto. E para conhecer mais as potencialidades da energia solar, uma das alternativas para a crise, entrevistamos Markus Vlasits, coordenador de armazenamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bonfim

Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Julia Corá.

Montagem: Moacir Biasi

(Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu)