Curitiba vai transformar antigo lixão em usina de energia solar

23/03/21 | São Paulo

Reportagem publicada no portal da Prefeitura de Curitiba

Curitiba é considerada uma das cidades mais sustentáveis do Brasil e a capital avançou ainda mais, nos últimos quatro anos, na vanguarda quando o assunto é preservação de recursos naturais e uso de energias renováveis.

Durante participação no fórum Connected Smart Cities & Mobility, nesta terça-feira (23/3), Leny Toniolo, assessora técnica da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, detalhou as ações de preservação já desenvolvidas na gestão do prefeito Rafael Greca, a partir de 2017, e apresentou os projetos que serão implementados até 2025.

“Numa época em que se fala muito sobre aquecimento global, poluição e efeito estufa, Curitiba aposta em uma verdadeira ‘revolução solar’, com soluções ecológicas que mesclam aspectos urbanos com a natureza para combater esses problemas”, observou Leny.

A assessora técnica da SMMA lembrou que, há quatro anos, a Prefeitura lançou o programa Curitiba Mais Energia, que incentiva a implantação em espaços públicos de tecnologias que privilegiam o uso de fontes renováveis para a produção de energia.

“O programa começou a virar realidade com a instalação da usina de geração de energia fotovoltaica no Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura, que está em operação desde 2019″, explicou Leny.

Também em 2019, foi inaugurada a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Nicolau Klüppel, no Barigui, que gera cerca de 21.600 Kwh/mês, metade da energia consumida pelo espaço verde mensalmente.

A energia solar já faz parte, também, do dia a dia dos curitibanos através do programa Cohab Solar. “Desde 2018, placas fotovoltaicas estão instaladas em 26 casas do Moradias Faxinal, no bairro Santa Cândida, gerando economia para os moradores”, disse a assessora técnica. A redução nas contas ultrapassa os 80%, segundo dados da Prefeitura.

Pirâmide Solar

Leny afirmou ainda que a “revolução solar” de Curitiba só está no começo. A capital vai implantar, nos próximos quatro anos, novas matrizes energéticas na capital, com a adoção de tecnologias sustentáveis apoiadas por organizações internacionais como a C40 (rede de cidades comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas) e agência de cooperação internacional do governo alemão (GIZ).