08/02/24 | São Paulo
Reportagem publicada em Jornal Entreposto
Instituição financeira cooperativa é aliada do segmento, que vem crescendo ano a ano no Brasil.
O consumo de peixe no Brasil vem aumentando, timidamente, a cada ano. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, em média, os brasileiros ingeriam 9kg de pescado ao ano em 1961, já em 2018, esse número saltou para 20,5kg por habitante, o que representa 1,5% a mais de consumo durante os anos.
Para suprir essa necessidade, novas atividades de piscicultura vêm surgindo no país, como a de Armando Visioli, que é odontologista e adotou a produção de peixes como segunda profissão, há 5 anos, no Paraná.
Manter a produção não é um trabalho simples e envolve diversas despesas, como a conta de energia. Para reduzir esse custo, o produtor encontrou a energia sustentável como sua grande aliada. “Um dos motivos ao qual instalei a fotovoltaica é o consumo altíssimo de energia que tínhamos na propriedade. São mais de 40 máquinas aerando e isso demanda muita energia, principalmente em um clima como está agora, muito quente. Antes de instalar as placas, eu tinha uma média de consumo por lote de R$ 70 a 80 mil em energia”, conta.
Ele explica que ainda não possui uma média fechada de quanto a conta de energia reduziu, considerando que esse fechamento ocorre de forma anual e a instalação das placas ocorreu em abril de 2023.
Para ter sucesso nessa virada de chave dentro da propriedade, Visioli contou com o apoio do Sicoob Credicapital, instituição financeira cooperativa, e da Agência Agro em Cascavel. “Eu sou cooperado desde o início da cooperativa, certamente procuraria a minha agência. Aproveitei o Show Rural, porque sempre existem algumas taxas mais atrativas e fiz um financiamento durante a feira. Fui muito bem servido, estou satisfeito”.
Máquinas para aerar – os aeradores são máquinas que movimentam a água, simulando a correnteza de um rio, conduzindo o oxigênio à camada primária do tanque e suprindo todos os peixes.