27/03/22 | São Paulo
Reportagem publicada pelo O Povo
O brasileiro tem de se preparar para pagar cada vez mais na conta de luz por um bom tempo. Além da tarifa para residências ter aumentado acima da inflação do País, chegando a mais do dobro, os empréstimos do mercado energético vão vir para o bolso do consumidor.
No Ceará, para o dia 22 de abril, é esperado o reajuste da tarifa da Enel. Os especialistas que acompanham o mercado falam aí em uma faixa de aumento que vai de 10% a 15%. A média deve ficar em torno de 11%.
Pois quem tem alternativa e tem acesso a ela que recorra. O mercado da geração distribuída, daquele consumidor que produz a própria energia é uma opção. O setor de energia em si vem passando por profundas transformações. Mas a expectativa é de médio e longo prazos.
E no segmento de geração distribuída, os empreendedores têm visto crescimento da procura por clientes para instalação de placas solares, por exemplo. Conforme O POVO publicou, a expectativa é mais que dobrar neste mercado.
Mas os aumentos vêm aí e causam reflexos não apenas na conta de luz. É um impacto que se reverbera nas altas de outros produtos. Não dá para pensar em efeitos isolados. O funcionamento dos negócios também ficam mais caros e tudo chega no bolso do consumidor final. A certeza é de alta nos próximos anos, mas a esperança também nas mudanças que estão acontecendo.
