04/05/21 | São Paulo
Reportagem publicada no Jornal do Comércio
A secretaria municipal de Educação de Santo Ângelo já adquiriu 700 placas solares fotovoltaicas e os kits de instalação para a geração de energia aos educandários, com capacidade média de geração mensal de 36 mil kilowatts. Na compra, foram investidos cerca R$ 900 mil. O projeto-piloto deve abranger várias escolas nesta primeira etapa.
O prefeito Jacques Barbosa afirma que o sistema vai reduzir consideravelmente os valores mensais pagos pelo município com o fornecimento de energia elétrica aos educandários. Ele estima que o investimento se pague em pelo menos cinco anos de economia com o sistema. Conforme levantamento da secretaria do Planejamento, em 2020, mesmo com as aulas suspensas em função da pandemia do coronavírus, o município dispensou o equivalente a R$ 40,9 mil mensais para o custeio da energia elétrica dos 41 educandários e de cinco áreas administrativas, média de R$ 890,42 por unidade, em período sem aulas. Em um ano letivo normal, o custo passa dos R$ 100 mil mensais.
“Estamos investindo em inovação e tecnologia para reduzir os custos da máquina pública sem prejuízos aos serviços prestados à população. Temos um projeto de iluminação pública, com investimento de mais de R$ 4 milhões e projetos em parceria com a RGE. Entre eles, o que contempla a UPA 24 Horas com usina fotovoltaica”, afirmou o prefeito. Ele lembrou que a parceria com a RGE também está resultando em investimentos de R$ 1,3 milhão da companhia na modernização do sistema de iluminação pública, com a substituição de 1.340 lâmpadas de alta pressão pro tecnologia LED.