22/06/20 | São Paulo
Rio Grande do Sul- A Prefeitura de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, instalou, em fevereiro, um sistema de energia solar fotovoltaica para suprir a energia elétrica de todas as 25 escolas municipais da cidade. As placas vão proporcionar uma geração anual de energia de 56.000,00 kW/h, que deve gerar uma economia de R$ 500 mil anuais aos cofres públicos.
“Além de trazer sustentabilidade, o sistema solar fotovoltaico é necessário para baixar o custo no consumo de energia”, comentou o prefeito do município Alcides Vicini. A usina está sendo implantada pela empresa Cemacom Central de Material. Para a instalação das placas, a prefeitura contou com um investimento de R$ 1,3 milhão por meio da Caixa Econômica Federal, pelo Programa de Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa).
“Esse é um grande momento para Santa Rosa, que terá todas as suas escolas da rede municipal de ensino abastecidas pela própria energia que geram, limpa e sustentável e, ao mesmo tempo, diminuindo os gastos”, afirmou o vice-prefeito Luís Antônio Benvegnú.
Durante esse momento de crise provocada pela pandemia da covid-19, a tecnologia solar fotovoltaica é uma grande aliada por trazer economia direta ao bolso dos brasileiros, aliviando o orçamento das empresas e dos governos e os protegem contra os aumentos das tarifas no País.
Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir os gastos com eletricidade dos consumidores em até 95%. Com essa economia gerada, o usuário pode destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação. No caso do setor público, o valor pode ser destinado para melhorias na educação.
Segundo projeções da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), em 2050, 40% da matriz elétrica mundial será composta energia solar. No Brasil, não será diferente, onde 38% da matriz energética será suprida por energia solar fotovoltaica nesse período.
Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que, no Brasil, a geração distribuída solar fotovoltaica ainda está em fase de desenvolvimento inicial. Atualmente, dos mais de 84,4 milhões de consumidores cativos brasileiros atendidos pelas distribuidoras de energia elétrica, cerca de apenas 200 mil possuem a tecnologia.