Faissal propõe linha de crédito para implantação de energia solar para população de baixa renda

07/07/21 | São Paulo

Reportagem publicada no Correio de Mato Grosso

O deputado estadual Faissal Calil (PV) apresentou, na sessão desta terça-feira (6), uma indicação ao governo do estado pedindo a abertura de linha de crédito para que pessoas de baixa renda consigam implantar sistemas de energia solar fotovoltaica. O pedido, encaminhado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e ao Desenvolve MT, se dá uma semana após a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT)) garantir a isenção de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a Tarifa de Utilização do Sistema de Distribuição de energia elétrica (TUSD).

De acordo com a indicação apresentada por Faissal e que tem o deputado Gilberto Cattani (PSL) como co-autor, o financiamento contemplará a compra e instalação das placas solares e dos demais equipamentos necessários para sua operacionalização. O deputado destacou que a necessidade de criação de linhas de crédito para incentivar o uso de energia solar se dá por conta da dificuldade da população em arcar com as altas tarifas de energia elétrica cobradas atualmente.

“A pandemia agravou a situação financeira de toda a população, o que prejudicou bastante as condições econômicas das famílias brasileiras, em especial da população mais carente. Aliado a isso, com os aumentos constantes, as contas de energia elétrica subiram muito, tornando-se inviáveis. As famílias têm deixando de colocar itens básicos na mesa, para arcar com as altas tarifas, sendo necessário a criação de alternativas que atendam essas pessoas, e a energia solar é uma delas”, afirmou Faissal.

A energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir de luz solar, e pode ser produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos, sendo uma fonte limpa e renovável. Ela oferece diversas vantagens, podendo ser aplicada para duas diferentes finalidades, de acordo com a tecnologia utilizada, sendo elas: placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica em casas, empresas e agronegócios ou coletores solares para aquecimento da água.

“Serão contempladas aquelas famílias que possuem uma renda per capita inferior a meio salário mínimo. Estamos diante de uma crise hídrica imensa e precisamos encontrar fontes alternativas de energia e não há outra solução que não a energia solar. Ela será muito utilizada também pelos pequenos agricultores. Fomentar este tipo de investimento é uma forma de valorizar a agricultura familiar”, completou.