23/11/23 | São Paulo
Reportagem publicada no Portal Solar
Dados da CCEE mostram que a fonte fotovoltaica produziu 3,125 MWmed no período, ante 1,632 MWmed no mesmo intervalo de 2022
A produção de energia solar das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 91,5% na primeira quinzena de novembro, para 3.125 megawatts médios (MWmed), ante 1.632 MWmed no mesmo período de 2022, mostra análise preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Conforme o boletim, as usinas hídricas e eólicas apresentaram avanço de 6% e 40,3%, respectivamente, no mesmo período. Já as térmicas tiveram redução de 1,5%. No total, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou 72,926 MW médios, crescimento de 4,8 % em relação ao igual período anterior.
De acordo com a CCEE, o consumo de energia elétrica no SIN, impulsionado pela onda de calor do início do mês, registrou 69.859 MW médios, significando um aumento de 11,1% em relação ao mesmo período de 2022. O Ambiente de Contratação Livre (ACL) apresentou alta de 4,1% e o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) avanço de 15,5%, o maior do ano.
Conforme a análise, a onda de calor registrada no início do mês foi decisiva para a alta registrada no SIN. Na comparação com 2022, os valores máximos verificados na primeira quinzena de novembro de 2023 foram maiores em todos os estados, com exceção do extremo sul e oeste do país, numa área fora dos principais centros consumidores do país.
O destaque foram as temperaturas três graus superiores a 2022 em toda a região Sudeste e Centro-Oeste, favorecendo o aumento do consumo na região. Neste cenário, todos os estados registraram alta no consumo de energia elétrica, com as maiores variações para Mato Grosso (37,6%), Acre (27,6%), Espírito Santo (23,8%) e Rio de Janeiro (21,2%).
São Paulo, o maior centro consumidor do país registrou alta de (7,2%). Considerando apenas o consumo das distribuidoras (ACR), as variações sobem para 46% no Mato Grosso, 34% no Mato Grosso do Sul, 28% no Acre e 27% no Rio de Janeiro, enquanto em São Paulo a alta ultrapassa 11%.