Goiás é o sétimo estado brasileiro com maior potência de energia solar em telhados e pequenos terrenos

14/10/22 | São Paulo

Reportagem publicada pelo O Anápolis

Segundo mapeamento da ABSOLAR, estado possui mais de 653,6 megawatts instalados, com mais de R$ 3,4 bilhões em investimentos e geração de 19,6 mil empregos

O Estado de Goiás está entre os sete estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar na geração própria em telhados e pequenos terrenos. Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a região possui mais de 653,6 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A potência instalada de Goiás coloca o estado na sétima posição do ranking nacional da ABSOLAR. Segundo a entidade, o território goiano responde sozinho por 4,8% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade.

O estado possui mais de 55,2 mil conexões operacionais, espalhadas por 245 municípios, ou 99,6% dos 246 municípios da região. Atualmente são mais de 71,3 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao estado de Goiás a atração de mais de R$ 3,4 bilhões em investimentos, geração de mais de 19,6 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 858,6 milhões aos cofres públicos.

“Vale destacar, portanto, que o estado de Goiás é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar de usinas fotovoltaicas em pequenos sistemas instalados pelos próprios consumidores. Também, a fonte representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas na região, aponta o coordenador estadual da ABSOLAR em Goiás, Francisco Maiello.

Os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm, desde início de outubro, 100 dias para viabilizar o sistema fotovoltaico antes das mudanças de regras aprovadas pelo Congresso Nacional.

Pela nova Lei 14300/2022, publicada no início deste ano, há um período de transição que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que solicitarem o parecer de acesso de sistemas de geração própria de solar até o final de 6 de janeiro de 2023.

Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, o crescimento acelerado dos projetos fotovoltaicos em residências, pequenos negócios, produtores rurais e prédios públicos está ligado principalmente a fatores como o alto custo da energia elétrica no País, a queda dos preços da energia solar e a oportunidade de enquadramento nas regras atuais.

“A energia solar ajuda a população e as empresas a se protegerem dos fortes aumentos nas contas de luz e contribui para a sustentabilidade do País. Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia fotovoltaica, basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível”, conclui Sauaia.