28/10/24 | São Paulo
Reportagem publicada pelo Tutoriais Web
Um relatório recente da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) revelou que o mercado fotovoltaico brasileiro empregou, direta e indiretamente, aproximadamente 264 mil profissionais ao longo do ano passado. Esse número coloca o País na quarta posição global das nações que mais abriram postos de trabalho na área em 2023.
O balanço coloca a China como país que mais gerou oportunidades de trabalho na área, com cerca de 4,5 milhões de vagas preenchidas em 2023, seguida pela Índia, com 329 mil, e Estados Unidos, com 279 mil. Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos.
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Em todo o mundo, os empregos na área solar chegaram a 7,1 milhões no último ano (65% do total), sendo a fonte de energia que mais criou postos de trabalho entre as renováveis, incluindo eólica, hídrica, biomassa e biogás. No total, as fontes limpas foram responsáveis pela criação de aproximadamente 16,2 milhões de vagas.
Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar), atualmente a energia solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 48 gigawatts (GW) em operação no Brasil, ou 20,1% da matriz. O setor empregou mais de 1,4 milhão de pessoas desde 2012.
“O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e o avanço brasileiro nesta área é destaque internacional”, diz o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e assume cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global.”
Para o executivo, a energia solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do País.