11/07/24 | São Paulo
Reportagem publicada pelo Conexão 085
A Kroma Energia planeja investir R$70 milhões em geração distribuída até julho de 2025. Reconhecida no Mercado Livre de Energia, a empresa tem se dedicado ao desenvolvimento de projetos nesse segmento desde o lançamento da Flip Energia, sua solução especializada, há dois anos.
Aproveitando sua experiência em projetos de grande porte de geração fotovoltaica, a empresa está ampliando suas operações para usinas de menor porte. Isso permite oferecer soluções sustentáveis que ajudam diversos consumidores a reduzir seus custos com energia.
Atualmente, a Flip Energia já possui projetos operacionais em Pernambuco e Ceará, totalizando 10 MWp de capacidade instalada. Com o investimento planejado, a empresa pretende dobrar essa capacidade, expandindo suas operações no Ceará e estendendo-se para os estados da Paraíba e do Piauí.
Rodrigo Mello, CEO do grupo Kroma, considera o investimento um passo importante para beneficiar o consumidor nordestino. “Estamos comprometidos em proporcionar soluções energéticas sustentáveis que atendam às necessidades dos nossos clientes. Esse investimento de 70 milhões de reais é um passo significativo para ampliarmos nossa capacidade de geração distribuída e contribuir para um futuro energético mais sustentável”, aponta o gestor.
A Geração Distribuída tem se destacado no Brasil, com sistemas fotovoltaicos ultrapassando 29 gigawatts (GW) de potência instalada em maio, beneficiando mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e a consultoria Volt Robotics, a geração distribuída de energia solar tem potencial para gerar economia líquida na conta de luz da população brasileira acima de R$ 84,9 bilhões até 2031.
Em paralelo ao investimento em geração distribuída, a Kroma segue com os investimentos em grandes complexos energéticos. A empresa agora está na primeira fase de construção do que será o maior complexo solar da companhia até então, o projeto, localizado no Vale do Jaguaribe, é um investimento de mais de R$700 milhões. O Complexo Arapuá deve começar a operar em janeiro de 2026 e terá uma capacidade instalada de 250 megawatts pico (MWp).