23/06/23 | São Paulo
Por: Ricardo Casarin
Relatório da IEA destaca que aportes anuais em geração limpa necessitam atingir volume anual de cerca de US$ 2,8 trilhões por ano em economias em desenvolvimento
Países emergente e em desenvolvimento precisam mais do que triplicar os investimentos anuais em energia renovável até 2030, para atender o crescimento da demanda em conjunto com as metas de clima estabelecidas pelo Acordo de Paris, mostra levantamento da Agência Internacional de Energia (IEA). Conforme o estudo, o montante precisa avançar dos US$ 770 bilhões registrados em 2022 para cerca de US$ 2,8 trilhões ao final da década.
O relatório ainda indica que apenas investimentos do setor público seriam insuficientes para garantir acesso universal a energia elétrica e enfrentar as mudanças climáticas e que parcerias com o setor privado podem ser uma estratégia eficiente para reduzir riscos de projetos de geração limpa.
A IEA indica que dois terços do financiamento para esse tipo de empreendimento em economias emergentes e em desenvolvimento (excluindo a China) deverão vir da iniciativa privada. Os atuais US$ 135 bilhões em financiamento privado para energia renovável desses países precisarão aumentar para cerca de US$ 1,1 trilhão por ano dentro da próxima década.
A análise ainda reforça a necessidade de maior apoio técnico, regulatório e financeiro internacional para destravar o potencial de energia limpa nessas regiões do mundo. Esse tipo de iniciativa pode ajudar governos superarem obstáculos que atualmente impedem investimentos, incluindo o alto custo de capital.
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