Licitação para construção de usinas solares em Uberaba é homologada

31/07/20 | São Paulo

G1 

Com a proposta de mais de R$ 673 mil, o vencedor do processo na modalidade Parceria Público-Privada foi o Consórcio Solares. Objetivo do sistema de energia fotovoltaica é suprir a demanda energética da Administração Municipal, gerando economia.

Foi publicada, no Porta-Voz de quarta-feira (29), a homologação do processo licitatório para a implantação, operação, manutenção e gestão de usinas solares fotovoltaicas que vão suprir a demanda energética da administração direta e indireta do Município.

Com a proposta de R$ 673.876, 23, o vencedor da licitação na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP) foi o Consórcio Solares, formado pelas empresas Sigma, Mobit, Fiscal, Sitran, Felt, Solar Fest e Innova. Conforme previsto no edital, o grupo terá que fazer ainda um investimento estimado de R$ 60 milhões em um ano.

Segundo o coordenador do Conselho Gestor de PPP do Município, Glauber Faquineli, Uberaba foi um dos primeiros municípios brasileiros a abrir processo licitatório na modalidade de PPP.

"É um projeto inovador, sustentável e que gera economicidade para a Prefeitura, porque o investimento é total da iniciativa privada. A energia solar é mais barata e vai possibilitar que a Prefeitura economize neste gasto e otimize recursos”, comentou.

Com a publicação da homologação, o próximo passo é a assinatura do contrato, que deve ocorrer nos próximos dias.

Usina Fotovoltaica

O projeto prevê a construção de três usinas fotovoltaicas de cinco megawatts. O contrato de concessão será pelo período de 26 anos: um para implantação e 25 anos de operação. Após esse prazo, as usinas solares passam a ser de propriedade do Município.

O anúncio da instalação da usina em Uberaba foi feito em novembro de 2018, quando a empresa Innova Energy também protocolou na Prefeitura a solicitação de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), sobre a viabilidade de eficiência energética. A ideia é produzir energia solar para a redução de gastos do poder público.

Os estudos, produzidos pelo Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) e pela empresa Innova Energy, foram entregues ao Conselho Gestor de PPPs no início de agosto de 2019.

Para o prefeito Paulo Piau, no futuro, será possível substituir a energia comprada por geração própria, por meio de fonte sustentável como é a energia solar. "Isso diminuirá custos para a Prefeitura, pois com o uso de energia mais barata é possível sobrar recursos para aplicar em áreas relevantes para a sociedade", acrescentou.