MEC apresenta ações para o fortalecimento do uso de energias renováveis no Brasil

25/06/21 | São Paulo

Reportagem publicada no Plantão News

O Ministério da Educação (MEC) participou da apresentação dos pactos energéticos no Fórum Ministerial do Diálogo em Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia, na última quinta-feira (24). O evento organizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) promoveu a discussão, entre atores distintos, sob diferentes perspectivas em relação ao potencial para acelerar o desenvolvimento de estratégias para o uso do hidrogênio no Brasil. Nesse contexto, o MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), apresentou como tem atuado para implementar políticas educacionais alinhadas às novas formas de energias sustentáveis por meio do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal (EnergIF).

O MEC tem desenvolvido diversas ações para o fortalecimento e a ampliação da oferta da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Entre essas iniciativas, o Programa EnergIF atua para viabilizar a oferta de cursos e de profissionais nas áreas de energia eólica, energia solar fotovoltaica, hidrogênio renovável, biogás, biometano, biocombustíveis, eficiência energética e mobilidade elétrica. “Essas novas energias, incluindo a temática do Hidrogênio Renovável demandará da secretaria esforços para ampliação da formação profissional para o setor e da infraestrutura para oferta de cursos, visando qualificar profissionais cada vez mais bem preparados para o mercado de trabalho atendendo ao novo cenário energético brasileiro”, analisou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Wandemberg Venceslau.

O Programa EnergiF também estimula ações e projetos estratégicos que promovam ganhos de eficiência no uso dos recursos públicos, por meio da instalação de usinas de geração de energia fotovoltaica nas instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “Ao todo, já foram instaladas 1.447 usinas, num total de 28.623 quilowatts de pico, que correspondem a uma economia média de 32,5 milhões de reais por ano”, informou o secretário.

Durante o debate realizado no evento, o Brasil, por meio de agentes do governo e de instituições nacionais apresentou sua contribuição para a consolidação dos dados e das informações sobre o setor de Hidrogênio. “No âmbito da educação, segundo dados da Plataforma Nilo Peçanha, divulgados no ano passado, a Rede Federal já oferta 23 cursos relacionados à área da energia em 15 unidades distintas. São cursos de qualificação profissional, técnico e superior em: Eletricista de Sistemas de Energias Renováveis, Sistemas de Energia Renovável e Sistemas de Energia, respectivamente, que tiveram um aumento no número de matrículas, de 2019 para 2020, de aproximadamente 27%”, informou Wandemberg.