27/09/23 | São Paulo
Reportagem publicada pelo Portal Solar
Avanço da geração fotovoltaica e da mobilidade elétrica são principais responsáveis por manter possível objetivo de limitar o aquecimento global em 1,5°C, mostra estudo da IEA
A meta de descarbonizar o setor de energia e limitar o aquecimento global em 1,5°C segue possível graças ao crescimento recorde da energia solar e da mobilidade elétrica, mostra estudo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). O relatório alerta que o ritmo de investimento em outras tecnologias renováveis precisa avançar mais rapidamente para cumprir os objetivos climáticos até 2050.
Conforme a IEA, desde 2021 o crescimento da capacidade instalada de energia solar fotovoltaica e das vendas de veículos elétrico estão alinhados com o plano de zerar as emissões globais até a metade do século. A expansão da capacidade industrial projetada para os dois segmentos também atende ao volume estimado para atender as metas climáticas.
A agência destaca que isso é de extrema importância, pois essas duas tecnologias deverão responsáveis por reduzir um terço das emissões entre 2023 e 2030. Inovações no campo da energia limpa também estão viabilizando mais opções e reduzindo custos.
Porém, o estudo alerta que, para manter o mundo na rota da descarbonização, é necessário que todos os países adiantem suas datas limites para zerar as emissões de dióxido de carbono (CO2). Também aponta a necessidade de aumento de investimentos, especialmente em economias emergente e em desenvolvimento.
Os aportes anuais estimados em energia limpa deverão aumentar de US$ 1,8 trilhão em 2023 para US$ 4,5 trilhão no início da próxima década. A IEA também indica a necessidade de maior cooperação internacional para limitar o aquecimento global.