Oi busca transição energética por meio de consórcio de energia solar

21/03/22 | São Paulo

Reportagem publicada pelo Canal Solar

Empresa não é a primeira operadora brasileira de telefonia a se preocupar com a diversificação de sua matriz

A Oi abriu um consórcio de energia solar e está à procura de empresas com usinas de GD (Geração Distribuída), em operação ou em fase imediata de conexão, que tenham interesse em fazer conexão com as UCs (unidades consumidoras) da empresa de telefonia.

Atualmente, a Oi possui UCs em vários estados do Brasil e está estudando o encaixe na modalidade de consórcio por um período de 12 a 24 meses. Interessados, devem encaminhar e-mail para: [email protected].

Recentemente, a empresa conectou duas usinas de energia solar nos estados do Mato Grosso e Goiás. As plantas foram desenvolvidas, exclusivamente, para atender as necessidades da empresa, que vem buscando diversificar sua matriz por meio de fontes renováveis.

Ao todo, a empresa planeja implementar 32 plantas de GD, o equivalente ao consumo anual de energia de mais de 86 mil domicílios.

No Brasil, a Oi não é a primeira e única empresa de telefonia a se preocupar com a diversificação de sua matriz. No mês passado, por exemplo, a Vivo inaugurou, no Distrito Federal (DF), em parceria com a Athon Energia, a sua 23ª usina de geração distribuída fotovoltaica em operação no país.

A Claro também vem seguindo o mesmo caminho das demais companhias há mais de cinco anos. Em 2017, a empresa lançou o programa “A Energia da Claro”, visando prioriza o uso de fontes renováveis e ações de proteção ao meio ambiente em todas as suas operações e instalações no Brasil. Uma das usinas da empresa está em funcionamento há quase um ano, também no Distrito Federal (DF).