06/12/23 | São Paulo
Reportagem publicada pelo Brasil 247
A emissão de dióxido de carbono pela China em 2022 teve uma redução de 51%
CRI – Atualmente, todas as pessoas no planeta podem sentir as crises causadas pelas mudanças climáticas, porque temperaturas extremas são cada vez mais frequentes.
Segundo o relatório divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) no dia de abertura (30 de novembro) da 28ª Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, a COP28, em Dubai, o ano de 2023 deverá ser o mais quente já registrado na história. A temperatura da superfície oceânica chegou ao nível mais alto da história, enquanto o nível das geleiras na Antártida foi o mais baixo.
Por isso, a COP28 quer promover a efetivação do Acordo de Paris e exortar as pessoas a tomarem medidas mais eficazes para reduzir o uso de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa, em um esforço para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C.
Como o maior país em desenvolvimento do mundo, a China não só desempenhou um papel chave para a entrada em vigor do Acordo de Paris, mas também vem envidando muitos esforços para alcançar as metas de longo prazo definidas pelo documento.
A emissão de dióxido de carbono pela China em 2022 teve uma redução de 51% em comparação com a de 2005, e o uso de energias não fósseis aumentou 17,5%. Até o final de setembro deste ano, a capacidade de energia eólica recém-instalada da chinesa ocupava o primeiro lugar no globo em 14 anos consecutivos e a capacidade instalada total é a maior do mundo por 13 anos consecutivos, respondendo por mais da metade do mercado global. Além disso, quase metade da energia fotovoltaica mundial está na China, mais de 50% dos automóveis de novas energias do mundo estão correndo na China e um quarto de novas áreas arborizadas do planeta vem da China.
A China é uma promotora e ativista da governança mundial do clima, porque a harmonia entre a natureza e a humanidade não apenas é um pilar da cultura tradicional do país, como também uma importante característica de sua modernização.
Ao mesmo tempo, a China ofereceu ativamente apoio para outros países em desenvolvimento através da cooperação Sul-Sul. Por exemplo, a parte chinesa construiu a maior estação de energia fotovoltaica da África Oriental, no Quênia. Até junho de 2023, já havia assinado 46 acordos de cooperação com 39 economias emergentes para enfrentar as mudanças climáticas.
Ações são sempre mais eficazes que palavras. A governança global do clima precisa mais implementação minuciosa do que promessas bonitas. Nenhum país está imune às mudanças climáticas. A união e o multilateralismo, tendo a ONU como o núcleo, são a maneira correta de lidar com a crise.
A China vai continuar se empenhando em concretizar suas metas, ou seja, atingir o pico das emissões de carbono antes de 2030 e a neutralidade de carbono antes de 2060.