Petrobras mira conquistar 10% do mercado de eólica e solar do Brasil

31/01/24 | São Paulo

Reportagem publicada em Click Petróleo e Gás

Estatal visa 5 GW de renováveis até 2028. Investimento em eólica e solar, usinas fotovoltaicas, eólica onshore e offshore, e hidrogênio de baixo carbono

A Petrobras anunciou seu plano de conquistar uma fatia de 10% do mercado de geração de energia eólica e solar centralizada no Brasil até 2028, de acordo com a exibição realizada para investidores em Nova York nesta terça-feira (31/1). O plano estratégico 2024-2028 da Petrobras visa alcançar aproximadamente 5 GW de capacidade fotovoltaica e eólica em operação ou em fase de construção.

Para atingir seus objetivos, a petroleira planeja investir US$ 5,2 bilhões em energias renováveis ao longo do período. Este aporte faz parte do aumento significativo dos investimentos em projetos de baixo carbono, os quais receberão US$ 11,5 bilhões, o dobro do planejamento anterior.

Petrobras Investe em Energias Renováveis

Apenas este ano, a petroleira pretende adquirir este ano 2 GW de ativos de eólica e solar em terra, fechando parcerias com desenvolvedores experientes, segundo o presidente Jean Paul Prates.

‘Somos uma empresa de petróleo em transição. Estamos transformando a Petrobras de forma gradual, investindo em novas energias, sem abrir mão, de uma hora para outra, da produção de petróleo’, disse o executivo durante o evento, segundo comunicado distribuído pela empresa.

O Brasil tem atualmente 28,9 GW de energia eólica em operação e outros 11,7 GW de solar fotovoltaica centralizada. Há ainda outros 26 GW de geração solar distribuída.

As iniciativas de descarbonização são comandadas pelo diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim e terão mais dinheiro do que a exploração de óleo e gás , contemplada com US$ 7,5 bilhões.

A estatal assinou um memorando de entendimento não vinculante com a TotalEnergies e a Casa dos Ventos para avaliar investimentos em projetos de eólica onshore eólica offshore , solar e hidrogênio de baixo carbono e fechou um acordo com a WEG para investir R$ 130 milhões no desenvolvimento de um aerogerador de 7 MW.