07/08/21 | São Paulo
Reportagem publicada na Folha de S.Paulo
Entrada de equipamentos mais baratos contribuiu para segurar as altas, segundo consultoria
Os preços dos sistemas de energia solar residencial e comercial se estabilizaram nos primeiros seis meses deste ano, depois de uma alta no semestre anterior, segundo levantamento que a empresa de pesquisa do setor Greener divulga na segunda-feira (9).
No residencial, os valores caíram 1,6% no residencial e no comercial a variação foi quase nula. Nos sistemas de porte industrial, o preço subiu 2% no período analisado.
Os sistemas têm todos os equipamentos usados na instalação da energia fotovoltaica, como placas solares, estrutura de fixação, cabos de conexão e outros produtos e serviços.
Marcio Takata, diretor da Greener, afirma que a entrada de outros equipamentos mais baratos no mercado contribuiu para segurar as altas, entre outros fatores.
Segundo os dados da Greener, o volume de painéis solares importados no primeiro semestre de 2021 já superou o montante de todo o ano passado. Para Takata, o resultado ainda não reflete os efeitos da crise energética no país.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
A Aneel (agência que regula o setor elétrico) em 2015 já previa uma discussão para 2019 sobre os incentivos dados a quem produz energia solar em casa, a geração distribuída (Foto: Caninde Soares/Folhapress)
No ano passado, uma consulta pública foi aberta para discutir as alterações. A agência apresentou uma resolução com cinco alternativas, mas indicou que deveria escolher a quinta opção, a mais extrema das apresentadas, segundo especialistas ouvidos pela Folha (Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress)
Nesta alternativa, quem produz energia elétrica na própria casa teria que pagar todos os encargos que hoje não paga, com exceção da geração de energia. Portanto, teria que pagar pela rede de transmissão, distribuição e por encargos e subsídios a programas do governo (Foto: Divulgação/Renew Energia)
Também nesta opção, quem já tivesse aderido ao sistema de energia solar até a publicação da medida teria direito a um período de transição até 2030, no qual estaria livre das novas regras (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)