Primeira usina solar fotovoltaica da Esplanada dos Ministérios é inaugurada

20/10/20 | São Paulo

Jornal de Brasília 

O projeto conta com a instalação de 1.600 painéis fotovoltaicos sobre o telhado do prédio anexo ao ministério

O Ministério da Defesa (MD), pioneiro na implantação da usina solar fotovoltaica na Esplanada dos Ministérios, o “Sistema Fotovoltaico com otimização de Potência de 528 kWp”, projeto-piloto do programa de eficiência dos gastos no MD, já está em funcionamento há mais de 90 dias, e vem gerando energia renovável e limpa, além de proporcionar economia de recursos financeiros.

O projeto conta com a instalação de 1.600 painéis fotovoltaicos sobre o telhado do prédio anexo ao MD e ocupa uma área de, aproximadamente, 3.200 m². O sistema possui uma potência instalada de 528 kWp e gera, em média, 72.000 KWh/mês, o que representa energia suficiente para atender cerca de 350 residências populares.

Consciente da responsabilidade socioeconômica do MD, o Gerente do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG), Thiago D’Arolla Pedrosa Galvão, explica a relevância da implantação do sistema: “Um dos compromissos mais importantes entre governo, empresa e sociedade é garantir qualidade de vida no planeta, nas próximas décadas. Conscientes dessa responsabilidade, estamos dando um importante passo nesse caminho”.

Com o empreendimento, é possível suprir mais de 50% da energia consumida pelo Anexo do MD, reduzindo 69.513 kg de emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Assim, é possível preservar o meio ambiente e alcançar um nível de desenvolvimento ambiental, social e econômico favorável para gerações futuras.

Sob o aspecto de diminuição de custos, com a usina, o MD poderá reduzir mais de 40% da conta de energia mensal. Quando o consumo de energia for menor do que a capacidade gerada pela usina solar, o excedente será disponibilizado para a Companhia Energética de Brasília (CEB), gerando crédito pela energia injetada e abatimento no valor da conta de luz. A implantação do sistema recebeu investimento de R$ 2,4 milhões, e o retorno está estimado em torno de seis anos. A vida útil do sistema é de 25 anos.