RS ultrapassa a marca 446,9 MW de energia solar fotovoltaica e chega a 13,1% de todo o segmento de GD, diz CEO da ABSOLAR

21/09/20 | São Paulo

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Energia Notícias Solar RS ultrapassa a marca 446,9 MW de energia solar fotovoltaica e chega a 13,1% de todo o segmento de GD, diz CEO da ABSOLAR

Mesmo com todos os desafios inéditos que a pandemia da covid-19 trouxe ao planeta, a energia solar fotovoltaica tem se mantido resiliente, afirma Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

No Brasil, segundo ele, a situação não é diferente, com a demonstração de que mais uma vez o setor conseguiu resistir, como ocorreu nos anos de 2015 e 2016, quando o país passou por uma grave crise econômica, em que o PIB caiu 3,8% e 3,6%, respectivamente, enquanto a solar fotovoltaica cresceu mais de 100% nesses dois anos.

Sauaia assinala que com a pandemia o setor solar fotovoltaico mais uma vez deu demonstrações de força e recuperação, ao evoluir 34% apenas no período entre janeiro e julho deste ano. “Chegamos a 6,4 GW operacionais, o que é um grande avanço em situações como a atual”, pontuou.

No RS, a evolução também foi significativa, ultrapassando a marca de 446,9 MW de energia solar fotovoltaica, o que situa o estado no segundo lugar no ranking de geração distribuída, com uma participação de 13,1%, mesmo sem contar com usinas de grande porte, denominadas geração centralizada, continuou Sauaia. “Desde 2012, o RS já recebeu mais de R$ 2 bilhões em investimentos em energia solar fotovoltaica, o que representou a geração de mais de 13 mil empregos.”

O CEO da ABSOLAR admitiu que o setor não sairá ileso dos efeitos da covid-19 na economia, não devendo alcançar as projeções da entidade para 2020. Todavia, com a volta à normalidade ele acredita que a energia solar será uma ferramenta estratégica para que o RS e o Brasil acelerem a atração de investimentos, de empregos formais e na arrecadação de tributos. “Nesse cenário é de que existe uma luz no fim do túnel e de que devem voltar os tempos ensolarados para ajudar a recuperar o Brasil e os empregos”.

Para a ABSOLAR, o crescente interesse dos consumidores pela energia solar fotovoltaica consumidores está ligado a três fatores fundamentais: a redução dos preços dos equipamentos fotovoltaicos; o aumento crescente de tarifas de eletricidade e uma crescente conscientização dos brasileiros sobre questões econômicas e de sustentabilidade.

Outro fator importante que chama cada vez mais a atenção dos governos e do Congresso Nacional, segundo Sauaia, é o gigantesco potencial de geração de emprego e renda com a energia solar. “Isso será fundamental para os brasileiros quando saírem da pandemia. , que deixou muitos desempregados no país. Por ser um mercado muito dinâmico, com forte atração de investimentos, a energia solar é uma alavanca para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil ”.

De acordo com dados da entidade, desde 2012, o setor solar fotovoltaico brasileiro gerou mais de 182 mil empregos acumulados e movimentou mais de R$ 31,8 bilhões em investimentos privados, distribuídos em todas as regiões do país. Até julho de 2020, o setor gerou mais de 47 mil novos empregos, mesmo com a crise sanitária e econômica derivada da pandemia covid-19.