Sindienergia-CE discute criação de frente parlamentar para o setor energético

01/03/21 | São Paulo

O Estado CE

Com o objetivo de fechar parcerias que propiciem a discussão e defendam os interesses e a evolução do setor de energia e do setor elétrico, o Sindienergia-CE (Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará) realizou recente reunião com o deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE) para a criação de uma frente parlamentar para o setor energético.

O presidente do Sindienergia, Luís Carlos Queiroz, e os diretores, Hanter Pessoa, Daniel Queiroz e Ricardo Correia, reuniram-se, a convite do parlamentar, para conversar a respeito do contexto atual do setor, principais dificuldades e entraves para o desenvolvimento. O deputado está encabeçando a criação da Frente Parlamentar de Energias Renováveis na Câmara de Deputados para articular projetos que beneficiem a evolução do setor, prevista para ser implantada tão logo sejam abertos os trabalhos da Câmara, em março. Para isso, quer ouvir as principais lideranças do setor, os diferentes segmentos, inteirar-se acerca das dificuldades e propor soluções.

Danilo Forte acredita que tendo esse contato com o sindicato que representa as indústrias do setor no Ceará conseguirá mais respaldo e fundamentação para o trabalho da Frente na Câmara. O parlamentar pretende ainda harmonizar e dar encaminhamentos mais assertivos aos projetos já existentes, relacionados ao setor, e fazer o enfrentamento quando necessário, de mãos dadas com o Sindienergia.

Projeto de lei

Outra preocupação levada pelos diretores do Sindienergia ao deputado foi o Projeto de Lei 5829/19, que estende a cobrança de encargos e tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição aos micro e minigeradores de energia elétrica, como de energias renováveis, a exemplo da solar fotovoltaica. Danilo Forte ficou de acompanhar o andamento do projeto de lei, não acatando uma votação sem um estudo e adoção de uma equação cabível ao segmento. Além disso, tranquilizou os diretores presentes afirmando que a votação não deve ocorrer em março, conforme previsão que se tinha.

Na ocasião, também foi discutido sobre o potencial do Brasil, que pode ser o maior produtor de energias renováveis do mundo, e do Ceará, que tem todas as condições para ser um dos maiores polos fornecedores desse tipo de energia, prova disso é o HUB de do Hidrogênio Verde, que comprova o potencial do Estado em se tornar um fornecedor global desse tipo de combustível, contribuindo para a redução dos níveis de CO2.