31/07/20 | São Paulo
As varas do trabalho de Água Boa e Primavera do Leste são as mais novas unidades a instalar o sistema de energia fotovoltaica. Com estas, a Justiça do Trabalho em Mato Grosso passa a contar com nove unidades com tecnologia para captar luz solar e transformar em energia elétrica.
Desde 2018, o Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT) tem adotado medidas para reduzir o impacto das contas de energia nas despesas de custeio da instituição e, assim, disponibilizar recursos para serem investidos em outras áreas. A medida tem se mostrado importante e oportuna diante das limitações impostas pela Emenda Constitucional 95/2016, que estabeleceu limites para os gastos públicos.
A energia fotovoltaica se mostrou um investimento bastante oportuno em função do custo-benefício do sistema, que tem vida útil em torno de 20 anos e quase sem nenhuma manutenção. Além disso, a obtenção de energia a partir da luz do sol transforma o sistema em uma fonte limpa, renovável e com baixíssimo impacto ambiental.
Atualmente, os fóruns trabalhistas de Várzea Grande, Tangará da Serra, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Peixoto de Azevedo e, mais recentemente, Água Boa e Primavera do Leste operam com energia fotovoltaica.
Os nove sistemas serão responsáveis pela produção anual de 698.000 KWh. De acordo com Secretaria de Infraestrutura, Serviços e Patrimônio do Tribunal, isso representa energia suficiente para atender 145 casas com consumo médio mensal de 400 KWh. O montante poderá representar também, levando em conta a tarifa atual de energia elétrica, uma estimativa de economia anual de 640 mil reais.
O Tribunal irá instalar o sistema de energia fotovoltaica em outras seis unidades, ação que precisou ser interrompida por conta da pandemia. Quando todas as 15 unidades estiverem em operação, a estimativa de economia anual será de R$ 1 milhão de reais.