Tribunal de Justiça inaugura primeira Central de Energia Solar

13/04/22 | São Paulo

Reportagem publicada pelo Mato Grosso Mais Notícias

A sede do Poder Judiciário de Mato Grosso passa a contar com a geração de energia limpa e renovável. A presidente do Poder Judiciário de Mato Grosso, desembargadora Maria Helena Póvoas, inaugurou, na manhã desta quarta-feira (13), a primeira Central de Energia Solar instalada no Tribunal de Justiça (TJMT). E já no próximo mês a fatura de energia elétrica virá 11% mais barata.

“O mundo atual aponta nesse sentido e seguimos as diretrizes da sustentabilidade, economicidade e eficiência do trabalho, tudo em prol de uma melhor prestação jurisdicional. Friso que os investimentos nessa área não vão parar por aqui, porque nossa intenção é instalar usinas como essa em todas as comarcas. Começamos aqui pelo prédio do Tribunal e já programamos para os Fóruns de Várzea Grande, de Primavera do Leste e de Nova Xavantina”, cita a desembargadora.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador José Zuquim, enalteceu a inauguração. “Essa usina fotovoltaica representa um avanço enorme não só no contexto ambiental. Estamos iniciando uma alternativa econômica, de energia sustentável e limpa. A presidente e a vice-presidente, desembargadora Maria Aparecida, estão de parabéns por essa iniciativa”, elogiou o corregedor-geral. “Sou suspeito porque venho da área ambiental, e isso é um sonho realizado”.

A solenidade contou com a presença do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, que analisou como altamente positivo a iniciativa do Judiciário. “A iniciativa do Tribunal de Justiça é extremamente importante, pois caminha ao encontro daquilo que o mundo procura. Geração de energia com valor agregado ao meio ambiente, energias renováveis, limpa, de baixa adição de carbono. O esforço é mundial para se fazer a descarbonização do nosso planeta, em função do aquecimento global”, avaliou o governador.

De acordo com o Departamento de Obras, a usina fotovoltaica instalada no edifício-garagem do Tribunal é formada por 530 painéis solares com potências individuais de 590 Watts, totalizando uma potência global de 312,7 KWP e produz autonomia de aproximadamente 39.400 KWH/mês, e o consumo da sede do TJMT é de 362.000 KWH/mês (média do ano de 2019, antes da pandemia). O investimento deve ser recuperado em seis anos, no máximo, e a usina tem a durabilidade de 25 a 30 anos.

Outras usinas – A ideia é ser um marco para implantar outras usinas geradoras de energia solar, seguindo recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta aos tribunais a aplicação e monitoramento de ações sustentáveis. Três outras usinas geradoras de energia fotovoltaica já foram autorizadas pela gestão da presidente Maria Helena Póvoas e estão sendo instaladas nos fóruns de Várzea Grande, Primavera do Leste e Nova Xavantina.

A cerimonia foi prestigiada ainda pela vice-diretora da Escola Superior da Magistratura (Esmagis), desembargadora Helena Maria Bezerra; os juízes auxiliares Adriana Coningham (da Presidência), Aristeu Vilella (da Vice-presidência) e Emerson Cajango (da Corregedoria); a juíza da Quinta Vara Cível da Comarca de Cuiabá, Edleuza Zorgetti; o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante; o procurador-Geral Adjunto, Luiz Otávio Trovo Marques de Souza; o delegado Marcos Veloso; a representante da Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg-MT), Nizete Asvolinsque, e servidores e servidoras do Judiciário.