TSE tem economia de R$ 1,6 milhão com energia solar

13/05/20 | São Paulo

Portal Solar

Iniciativa pioneira nos edifícios do Judiciário brasileiro é responsável pela produção de 20% da eletricidade consumida nos dois prédios do órgão.

Desde sua inauguração, em novembro de 2017, a Usina Minigeradora Fotovoltaica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já proporcionou uma economia de R$ 1,6 milhão em energia elétrica para a Corte Eleitoral. A iniciativa pioneira nos edifícios do Judiciário brasileiro é responsável pela produção de 20% da eletricidade consumida nos dois prédios do Tribunal.

A usina está instalada no edifício anexo do TSE e funciona de forma sustentável, utilizando a irradiação solar – absorvida entre 8h30 e 16h30, com picos ao meio-dia, horário em que o sol está posicionado bem acima das placas fotovoltaicas que compõem o dispositivo para gerar energia elétrica. O sistema ainda proporcionará economia por cerca de duas décadas, já que a vida útil média do equipamento é de 25 anos.

Uso de energia solar para geração de eletricidade proporciona economia de R$ 1,6 milhão ao TSE.

Inaugurada em 2017, Usina Fotovoltaica produz 20% da energia elétrica consumida nos dois prédios da Corte Eleitoral.

O engenheiro eletricista Alexandre do Nascimento Silva, servidor do TSE que idealizou o projeto, destaca que a energia fotovoltaica é gerada a partir de materiais fáceis de serem encontrados, como o silício, e não traz nenhum tipo de degradação ambiental. “Em termos de sustentabilidade, não há energia melhor do que essa fonte limpa e renovável e não poluente. A quantidade de energia produzida está ligada ao nível de irradiação. Quanto maior irradiação solar vai gerar mais energia limpa”, explica o especialista.

Somente em 2019, segundo o servidor, o TSE economizou R$ 770 mil seriam gastos – como o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Tribunal de Contas da União (TCU) – que também aderiram à iniciativa. “Espero que todos sigam o exemplo do Judiciário”, complementa Alexandre do Nascimento.

Em Brasília, todos os órgãos públicos localizados aderiram ao uso da energia solar para a produção de eletricidade os Tribunais Regionais Eleitorais do Amapá, do Ceará, de Goiás, do Maranhão, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, do Pará, do Paraná, de Sergipe e de Tocantins.

A construção da Usina Minigeradora Fotovoltaica atende à Resolução TSE nº 23.474/2016, que prevê a implantação do Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral (PLS-JE), e à Resolução CNJ nº 201/2015, normativo elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que recomenda a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social pelo Poder Judiciário