UFSM terá duas usinas fotovoltaicas até outubro

22/09/21 | São Paulo

Reportagem publicada no Diário de Santa Maria


A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) terá mais duas usinas fotovoltaicas nos próximos meses. Isto porque a instituição investiu cerca de R$ 3 milhões para a construção de uma usina no campus sede e outra em Cachoeira do Sul. Elas terão 400 kilowatts de potência cada.

Em Santa Maria a instalação será paga através de recursos próprios da instituição, já em Cachoeiro do Sul o valor é referente a verbas provenientes de Termo de Execução Descentralizada (TED), via Ministério da Educação (MEC).

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Conforme o servidor Gustavo Chiapinotto, que gerencia o cronograma de implementação, são 810 painéis que serão capazes de gerar aproximadamente 500 mil kilowatts/hora por ano. Esta quantia será referente a 7% do total do consumo de energia elétrica da universidade anualmente e em Cachoeira será capaz de suprir toda a demanda de energia:

– No Centro de Eventos teremos disponível uma área de 130 metros. Esperamos que até o final de outubro tudo esteja finalizado – diz

De acordo com Chiapinotto, a vida útil das estruturas é de 25 anos. A estimativa é que nos cinco primeiros anos de funcionamento o valor investido já terá recuperado pelas fontes renováveis de energia. Ele explica que as estruturas também terão caráter de pesquisa uma vez que os cursos de Engenharia Elétrica.

Durante a pandemia e a redução das atividades presenciais no campus, a universidade reduziu o consumo de energia elétrica. Conforme dados atualizados mensalmente, a instituição está com média de redução em 38%. Os dados podem ser visualizados pelo site da Pró-reitoria de Infraestrutura.

ENERGIA LIMPA

A instituição ainda tem planos de ampliar o uso de energia renovável e está finalizando o projeto de licitação para implementação de usinas fotovoltaicas nos campi de Palmeira das Missões e de Frederico Westphalen, com 40 kWp cada. Uma outra usina de minigeração fotovoltaica já está em funcionamento, desde outubro 2018, no campus de Camobi. De lá para cá, a economia em energia elétrica já chega a R$ 180 mil.

*Colaborou Gabriel Marques