US $ 53 milhões, até 2030

10/10/17 | São Paulo

O Estado

Para manter a temperatura global média abaixo de 2C, o mundo precisa se transitar para uma economia de baixo carbono. Isso envolverá uma mudança importante e urgente no uso de energia, envolvendo o rápido crescimento das energias renováveis, desenvolvimento de novas tecnologias, como captura e armazenamento de carbono e inovação na demanda e eficiência energética.

Enquanto a Agência Internacional de Energia estima que essa transformação custará US $ 53 milhões, até 2030, o novo investimento em energia limpa caiu 18% no mundo, em 2016, significa que novas fontes de financiamento em escala são necessárias para suportar o investimento necessário e superar o déficit financeiro.

Os setores público e privado precisam trabalhar em conjunto para encontrar as soluções para redirecionar o capital disponível existente para o investimento em energia limpa.

No Brasil, segundo a superintendente adjunta de Concessões e Autorizações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ludmila Lima da Silva, a produção de energia solar fotovoltaica ainda está em estágio inicial, se comparado a outros países.

Ela participou de recente audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados e afirmou que o Brasil ainda precisa de mais investimentos na área e que há muito que evoluir.
Disse: “A energia fotovoltaica representa apenas 0,02% em relação à matriz energética nacional. É um percentual muito inferior às energias hidrelétricas e termelétricas.”

ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica afirma que a geração de energia solar fotovoltaica no Brasil atingirá o patamar de 1.000 megawatts (MW) de capacidade instalada até o fim do ano. Representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências, com até cinco pessoas em cada uma.

A estimativa coloca o país entre os 30 principais geradores dessa fonte de energia no mundo, com a expectativa de estar entre os cinco primeiros até 2030 em potência instalada anual. Atualmente, estão contratados, por meio de leilões de energia, cerca de 3.300 MW, que serão entregues até 2018.
Os investimentos até o fim de 2017 deverão somar R$ 4,5 bilhões.

O crescimento da capacidade instalada favorece ainda a geração de empregos em toda a cadeia produtiva. Pelos cálculos do setor, para cada MW de energia solar fotovoltaica instalados, são gerados de 25 a 30 postos de trabalho.

A AMC fez um excelente trabalho de sinalização de trânsito na região do quadrilátero que envolve as ruas Carlos Vasconcelos, João Cordeiro, Avenida Santos Dumont e Pinto Madeira. Infelizmente, ainda são muitos os motoristas que se aventuram a estacionar, desrespeitando a sinalização de solo e placas, principalmente nas ruas Ildefonso Albano, Barão de Aracati e Padre Luiz Figueira.

Uma questão de falta de educação e cidadania do fortalezense? Sim, também! Mas também é uma mostra do que acontece em uma cidade mal planejada, com pouco espaço (calçadas e ruas estreitas e de péssima qualidade) e praticamente, sem uma boa rede de transporte coletivo para atender à população.